Gaviões, Tucuruvi e Vai-Vai são destaques no 2º dia do Carnaval de SP 2025

Gaviões, Tucuruvi e Vai-Vai são destaques no 2º dia do Carnaval de SP 2025

Gaviões da Fiel , Acadêmicos do Tucuruvi e Vai-Vai foram os destaques 2º dia do Grupo Especial do carnaval de São Paulo em 2025.

Águia de Ouro , Império de Casa Verde, Mocidade Alegre e Estrela do Terceiro Milênio também desfilaram da noite deste sábado (01) à manhã deste domingo (02).

As sete escolas cruzaram a avenida sem sustos em relação ao tempo de desfile, passando tranquilas pelo Anhembi até o fechamento dos portões e respeitando os 65 minutos. A maioria delas apresentou pequenas falhas, que podem resultar perda de pontos importantes em quesitos como Harmonia, Evolução, Alegoria e Fantasia – a depender da visão dos jurados.

Na primeira noite de desfiles, os destaques ficaram para Dragões da Real, Mancha Verde e Rosas de Ouro. Colorado do Brás, Barroca Zona Sul, Acadêmicos do Tatuapé e Camisa Verde e Branco também passaram pelo Anhembi pelo Grupo Especial.

A apuração das escolas de samba de São Paulo acontece na terça-feira (4).

Desfiles do 2º dia

  1. Águia de Ouro
  2. Império de Casa Verde
  3. Mocidade Alegre
  4. Gaviões da Fiel
  5. Acadêmicos do Tucuruvi
  6. Estrela do Terceiro Milênio
  7. Vai-Vai

Águia de Ouro

Águia de Ouro levou para a avenida um enredo em homenagem a Benito di Paula. Décima colocada no Grupo Especial do carnaval de São Paulo em 2024, a escola fez um passeio pelos maiores sucessos da carreira do cantor e pianista, que na década de 1970, foi vizinho da quadra da agremiação.

As canções “Retalhos de cetim”, “Charlie Brown”, “Amigo do Sol, Amigo da Lua” e “Sanfona Branca” tiveram espaço do samba enredo. E as teclas do piano do artista ganharam vida, na comissão de frente da escola. O movimento na dança dos integrantes dava a ilusão de acordes no instrumento.

Dois carros da escola, incluindo o que trazia Benito de Paula, apresentou problemas ainda na concentração. Embora eles tenham conseguido atravessar bem o percurso, o atraso na entrada resultou em alguns buracos na avenida, o que pode prejudicar a escola no quesito Evolução.

Império de Casa Verde

A Império da Casa Verde fez uma revolução no mundo quadrinhos e nos clássicos da literatura. Branca de Neve virou Preta de Neve, o Batman deixou de ser herói e o Peter Pan apareceu adulto no carro da comissão de frente, que foi um dos destaques da escola.

Ao longo do percurso, o elenco coreografado mostrava uma releitura de diversos personagens, trazendo questionamentos sobre os contos e histórias.

Os 220 ritmistas da bateria levantaram a arquibancada ao fazer suas paradinhas e coreografias. E os carros alegóricos surpreenderam o público com seus detalhes.

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Mocidade Alegre

Atual campeã do carnaval de São Paulo, a Mocidade Alegre tenta o tricampeonato com um enredo que fala dos amuletos de sorte que são utilizados pelo povo brasileiro. O tema mostra a história dos patuás e de outros objetos de devoção. A própria presidente da escola, Solange Bichara, costuma roubar a cena nas apurações das campeãs carregando seus patuás durante a contagem dos pontos. E suas mãos foram representadas na última alegoria do desfile.

A bateria roubou a cena ao formar um enorme terço, onde cada integrante representava as contas menores do símbolo religioso. Em seguida, os ritmistas formavam um coração com o cordão, enquanto a rainha de bateria, Aline Oliveira, carregava uma cruz iluminada. O samba também levantou a arquibancada, que cantou junto com os 2700 componentes da escola.

Durante a passagem do carro Altares das Irmandades Negras, as luzes se apagaram. Embora tenha sido por poucos segundos, a escola pode pender pontos no quesito Alegoria, a depender da visão dos jurados. O último carro (Mandigas para mais uma vitória) também apresentou problemas ao longo do percurso, fazendo pausas pelo Anhembi e deixando, por vezes, espaços na pista. O carro, que era motorizado, pifou e precisou ser empurrado.

Gaviões da Fiel

Quarta escola a entrar na avenida, a Gaviões da Fiel levou seu primeiro enredo afro. A escola, que ficou com a quarta posição no carnaval de São Paulo 2024, falou das máscaras africanas e usou o personagem do espírito Orumilá para viajar pelo continente negro.

A comissão de frente trouxe uma coreografia muito bem cadenciada que representava o resgate à ancestralidade — todas as coreografias da escola, aliás, foram pensadas com base em danças originárias dos povos da África. A parte de cima da fantasia de um dos membros da comissão de frente, que representava Exu, arrebentou, o que pode fazer com que a escola perca pontos.

A bateria da agremiação chamou a atenção ao incluir batidas de música afro em suas paradinhas, ajudando a contar a história do enredo.

Fonte: g1.globo.com

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