Com 28,4% dos votos no 1º turno, Marçal condiciona apoio a Nunes
Candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) condicionou um possível apoio à reeleição de Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno, contra Guilherme Boulos (PSOL), a uma retratação pública e à incorporação de propostas de seu plano de governo.
A declaração aconteceu nesta terça-feira (8) durante entrevista coletiva em Barueri, na região metropolitana de São Paulo.
Apesar do aceno a Nunes, Marçal criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o pastor Silas Malafaia, que foram contra sua candidatura.
“Se acontecer um milagre de Silas se retratar, Bolsonaro, Eduardo, Nunes e o Tarcísio, aí eu entrego um documento de que eu quero educação financeira, inteligência emocional, empresarização, profissões do futuro, tecnologias e escolas olímpicas. Se ele assinar isso, aos meus pedidos, se tiver a retratação, eu vou para a discussão. Discutiu, assinou o documento, é uma coisa”, disse Marçal.
“Foi uma covardia o que fizeram comigo, me acusando de ligação com o PCC e de crimes absurdos. Se quiserem que eu cogite mudar de ideia, terão que se retratar”, complementou o candidato derrotado.
O empresário afirmou que, nesta terça-feira, o governador Tarcísio de Freitas ligou para Filipe Sabará – chefe de sua campanha em 2024 – para pedir que ele convencesse Marçal a apoiar Nunes.
Contudo, na última segunda-feira (7), apesar de dizer que vai precisar dos eleitores de Marçal, Nunes rejeitou publicamente o apoio do ex-coach e disse que não aceitará o adversário em seu palanque.
Durante a entrevista desta terça, Marçal afirmou que quatro partidos o procuraram para filiações, mudança essa que não foi descartada. “Em 2026, eu vou ser candidato, seja a governador ou a presidente da República”, reafirmou.
O candidato pelo PRTB ficou na terceira colocação no primeiro turno no último domingo (6), recebendo 28,14% dos votos válidos (1.719.274 votos). Fonte: cnnbrasil.com.br